IMPLANTES PACIENTE-ESPECÍFICOS VS PRÉ-FORMADOS NA RECONSTRUÇÃO DE FRATURA ORBITÁRIA: REVISÃO DE LITERATURA 1º LUGAR NA CATEGORIA FÓRUM TEMA LIVRE IV
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Resumo
A reconstrução de fraturas orbitárias visa restaurar a anatomia e função da órbita após traumas ou lesões. Nos últimos anos, se destacaram os implantes pré-formados (PFIs), populares por sua praticidade, e os implantes paciente-específicos (PSIs), que são personalizados. Este trabalho objetiva comparar a eficácia, vantagens e desvantagens dos PFIs e PSIs na reconstrução de fraturas orbitárias. Para isso, uma pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, LILACS e Scopus, utilizando os descritores Orbital Fractures, Orbital Implants e Titanium, além do operador booleano AND, filtrando estudos dos últimos 10 anos em inglês e português. Após a eliminação de duplicatas, foram obtidos 522 resultados. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais que abordassem o tema e excluídos os estudos sobre outros tipos de implantes e os não-realizados em humanos. Após a leitura de títulos e resumos, 16 artigos foram selecionados. PSIs são feitos de titânio, PEEK ou são híbridos e moldados sobre modelos 3D com base em tomografias computadorizadas, enquanto os PFIs são padronizados em tamanho e forma, podendo ser dobrados manualmente durante a cirurgia. PSIs geram melhores resultados estéticos e funcionais, reduzem tempo cirúrgico e se adaptam melhor à órbita, mas são mais onerosos, já os PFIs são mais acessíveis, mas menos precisos na órbita e podem gerar mais complicações. Portanto, os PSIs se mostram uma alternativa eficaz e mais vantajosa do que os PFIs na reconstrução orbitária, mas são necessários mais estudos para consolidar seu uso na prática clínica.
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Referências
Não se aplica.