PRINCIPAIS METODOLOGIAS APLICADAS PARA ANÁLISE DE BIÓPSIA MAMÁRIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Barra lateral de artigos
Conteúdo do artigo principal
Resumo
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é um dos mais prevalentes na população feminina, sendo indicada a realização de uma mamografia de rastreio para mulheres de 50 a 69 anos a cada dois anos, e caso apresente alterações nesse exame, faz-se necessário a realização de exames complementares para que um diagnóstico preciso seja estabelecido. OBJETIVO: Descrever as principais metodologias que podem ser empregadas para análise de biópsia mamária. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão
de literatura, onde foram pesquisados artigos publicados entre os anos de 2014 a 2022 nas plataformas SciELO, PubMed e LILACS. Foram aplicados os descritores “Biópsia de mama” e “Metodologias de coleta” com uso do operador booleano AND. Inicialmente, foram encontrados 21 artigos e, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, totalizaram-se 9 artigos incluídos na pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Biópsia é um tipo de procedimento onde uma pequena quantidade do tecido é removida para que seja feito um estudo anatomopatológico. As metodologias empregadas incluem a punção aspirativa por agulha fina (PAAF), punção aspirativa por agulha grossa, biópsia excisional, biópsia do linfonodo sentinela e análise citológica da descarga papilar. Todas essas metodologias possuem suas vantagens e desvantagens, sendo necessária uma avaliação do estado clínico do paciente, tamanho e localização do tumor para a escolha da melhor metodologia. CONCLUSÃO: A mamografia é o exame de rastreio para lesões de mama suspeitas de malignidade e as metodologias de biópsias são aplicadas para confirmar a presença ou ausência de lesão neoplásica. Existem diversas metodologias que podem ser aplicadas, entretanto, devido à praticidade,
baixo custo e sensibilidade, a PAAF é a mais empregada por fornecer bons resultados quanto à diferenciação de lesões malignas ou tecido inflamatório.
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Referências
ORTIZ-MENDOZA, C. M.; SANCHEZ, N. A.; DIRCIO A. C. Fine-needle Aspiration Cytology to Identify a Rare Mimicker of Breast Cancer: Plasma Cell Mastitis. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 40, n. 8, p. 491, 2018.
SADOVSKY, A. D. I. et al. Índice de Desenvolvimento Humano e prevenção secundária de câncer de mama e colo do útero: um estudo ecológico. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 31, n. 7, p.1539, 2015.
ELICKER, L. M. A. et al. A citologia mamária na detecção precoce do câncer de mama: uma revisão. Revista espaço ciência e saúde, v. 7, n. 2, p. 20, 2019.
INCA, INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Câncer de mama. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama>. Acesso em: 05 de julho de 2022.
INSTITUTO ONCOGUIA. Biópsia da mama. Disponível em: <http://www.oncoguia.org.br/conteudo/biopsia-da-mama/1390/264/>. Acesso em: 05 de julho de 2022.
RAUPP, G. S. et al. Câncer de mama: Diagnóstico e abordagem cirúrgica. Acta Méd. (Porto Alegre), v. 38, n. 1, p. 1, 2017.
SOUZA, H. P. G. et al. É necessária a Biópsia do Linfonodo Sentinela no Carcinoma Ductal in situ da Mama?. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 61, n. 1, p. 37, 2015.
ROSINI, I.; SALUM, N.C. Protocolo de cuidados para punção aspirativa por agulha fina de mama e tireoide. Texto e contexto enfermagem, v. 23, n. 4, p. 1059, 2014.
PAULA, I.B.; CAMPOS, A. M. Avaliação imaginológica da paciente com derrame papilar. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, v. 50, n. 6, p. 383, 2017.