SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTES COM DEFICIÊNCIAS INTELECTUAIS E FÍSICAS
Main Article Content
Abstract
Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) é um conjunto de condições musculoesqueléticas com sinais e sintomas de dor nas estruturas mastigatórias, limitação de movimentos, sons articulares, dor na região periauricular e desvios nos movimentos mandibulares. Pacientes com transtornos mentais parecem ser mais susceptíveis ao desenvolvimento de sinais e sintomas de DTM, constituindo um grupo de alto risco. Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar a presença de sinais e sintomas de DTM em pacientes com deficiências físicas e intelectuais. Metodologia: É um estudo observacional transversal, realizado na Associação de pais e amigos dos excepcionais (APAE) de Caxias- MA com 150 pacientes do grupo caso e 62 do grupo controle, utilizando questionário de Sintomas de DTM, presente no Eixo I do Diagnóstico de Pesquisa para Distúrbios Temporomandibulares (DC/TMD). Resultados: Pacientes com deficiência física apresentaram 56,9% de sinais e sintomas de DTM com razão de prevalência 0,84. Pacientes com Deficiência intelectual e física 41,2% de DTM (razão prevalência 0,60), enquanto pacientes apenas com deficiência intelectual apresentaram 45,6% (razão de prevalência 0,67). Não houve diferenças estatísticas em relação a gênero e faixa etária relacionados à DTM. Conclusão: Pacientes com deficiências intelectuais e físicas apresentaram menor prevalência de sinais e sintomas de DTM quando comparados ao grupo controle.
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
References
BOGDANOVA, O. V. et al. The Current View on the Paradox of Pain in Autism Spectrum Disorders. Frontiers in Psychiatry, v. 13, 22 jul. 2022.
DE ROSSI, S. S. et al. Temporomandibular Disorders. Medical Clinics of North America, v. 98, n. 6, p. 1353–1384, nov. 2014.
DUGASHVILI, G. et al. Use of the universal pain assessment tool for evaluating pain associated with TMD in youngsters with an intellectual disability. Medicina Oral Patología Oral y Cirugia Bucal,v. 22, n.1, p. 88-94, 2016.
GAUER, R. L.; SEMIDEY, M. J. Diagnosis and treatment of temporomandibular disorders. American family physician, v. 91, n. 6, p. 378–86, 15 mar. 2015.
GURBUZ, O. et al. The prevalence of temporomandibular disorder signs in people with mental retardation. Journal of Oral Rehabilitation, v. 37, n. 11, p. 834–839, nov. 2010.
LI, D. T. S.; LEUNG, Y. Y. Temporomandibular Disorders: Current Concepts and Controversies in Diagnosis and Management. Diagnostics, v. 11, n. 3, p. 459, 6 mar. 2021.
MAIXNER, W. et al. Orofacial Pain Prospective Evaluation and Risk Assessment Study – The OPPERA Study. The Journal of Pain, v. 12, n. 11, p. T4- T11.e2, nov. 2011.
PIZOLATO, R. A.; FREITAS-FERNANDES, F. S. DE; GAVIÃO, M. B. D. Anxiety/depression and orofacial myofacial disorders as factors associated with TMD in children. Brazilian Oral Research, v. 27, n. 2, p. 156–162, abr. 2013.
ŞAHIN, C. et al. Incidence of ‘headache attributed to temporomandibular disease’ in patients with clicking sound in the region temporomandibular joint. The Egyptian Journal of Internal Medicine, v. 27, n. 4, p. 147–150, 27 dez. 2015.
TANBOGA, I. et al. Temporomandibular disorders in young people with an intellectual disability: prevalence of signs and symptoms. European journal of paediatric dentistry, v. 15, n. 4, p. 349–54, dez. 2014.