LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA GRADUAÇÃO EM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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Débora Luiza Alves Araújo
Gabriel Leonardo Dantas Marques
Clara de Assis Silva Ribeiro
Isabela Safira dos Santos
Janaína Gonçalves da Silva Melo
Mathaus Barbosa Santiago

Abstract

INTRODUÇÃO: Por muito tempo os surdos foram excluídos do meio social e privados de comunicação direta e independente com a sociedade. Hoje ainda com resistência, a barreira da educação e humanização deu espaço para a surpreendente variedade linguística que inclui os surdos, mostrando suas capacidades humanas e superativas para o meio social. A Lei 10.436, de 24 de abril de 2002 e o Decreto n. º 5.626, de 22 de dezembro de 2005, reconhecem a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão, e configuram documentos que garantem os direitos aos surdos. OBJETIVO: Relatar experiência de estudantes do curso de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS nos Laboratórios de Comunicação em Libras II e III. MÉTODOS: Os laboratórios possuem um cenário teórico-prático, com metodologias ativas. A condução dos laboratórios foi realizada por um docente surdo, que ministra suas aulas utilizando protocolos de práticas, atividades escritas, apresentações em slides, simulações de atendimento farmacêutico, vídeos e dinâmicas, utilizando a Libras. RESULTADOS: Nos laboratórios de Comunicação em Libras, o docente proporcionou aos estudantes seminários sobre temas dentro da área farmacêutica. Foram realizadas diversas atividades simulando a interação do farmacêutico com um paciente surdo. O farmacêutico deve usar artifícios para fazer o paciente entender com clareza as informações recebidas, isso inclui um atendimento direto prestando atenção olho a olho do mesmo e, ter paciência nas suas explicações. CONCLUSÃO: O conhecimento adquirido reforça a importância destes laboratórios nos cursos de graduação em saúde, proporcionando a atuação do profissional no mercado de trabalho atuando ativamente na promoção, prevenção e recuperação da saúde individual e coletiva com acessibilidade adequada à língua de sinais para comunidade surda, promovendo assim inclusão social.

Article Details

How to Cite
Araújo, D. L. A., Marques, G. L. D., Ribeiro, C. de A. S., dos Santos, I. S., Melo, J. G. da S., & Santiago, M. B. (2022). LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA GRADUAÇÃO EM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Brazilian Journal of Case Reports, 2(Suppl.3), 680–685. https://doi.org/10.52600/2763-583X.bjcr.2022.2.Suppl.3.680-685
Section
Pôster Simples
Author Biographies

Débora Luiza Alves Araújo, Discente em Farmácia pela Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Discente em Farmácia pela Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Gabriel Leonardo Dantas Marques, Discente em Farmácia pela Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Discente em Farmácia pela Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Clara de Assis Silva Ribeiro, Discente em Farmácia pela Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Discente em Farmácia pela Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Isabela Safira dos Santos, Discente em Farmácia pela Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Discente em Farmácia pela Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Janaína Gonçalves da Silva Melo, Docente Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Docente Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Mathaus Barbosa Santiago, Docente Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

Docente Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

References

BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União. Brasília, 22 dezembro de 2005, Seção 1, n. 246, p. 28-30.

BRASIL. Lei nº 10.436 de 24 de Abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais- Libras, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 25 de abril de 2002, Seção 1, p. 23.

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